quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Texto Introdutório Colonização Portuguesa

   Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
Escola Estadual Argemiro de Figueiredo
Série: 7º ano do Ensino Fundamental II         Turma: E    Turno: Tarde
Professor Supervisor: Adjeferson Silva

Bolsistas:
Juliana Karol de Oliveira Falcão
Juliana Nascimento de Almeida
Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes
Vanuza de Oliveira Barbosa
Sabrina Kele Dias Lopes




Colonização Portuguesa
 Ao chegar ao Brasil em 1500 os portugueses demonstraram pouco interesse sobre essas terras, pois não encontraram de início ouro nem prata, o interesse estava direcionado para lucrativo comércio de especiarias com a África e as índias.
Foi em 1503 depois de algumas expedições patrocinadas pela coroa que os portugueses encontram o pau-brasil, árvore típica da mata atlântica, utilizada para tingir tecidos e construir móveis e casas. Foi por causa dessa valiosa mercadoria comercial, que o governo português ordenou a construção de feitorias em território brasileiro. Através do escambo os indígenas extraiam o pau-brasil para os portugueses, e em troca recebiam objetos ‘úteis’ a eles.
Os franceses também extraíam pau-brasil do litoral brasileiro, por meio de alianças com os indígenas. Além desse contra tempo, em 1520 os portugueses perdem lucro no comércio oriental em concorrência com os europeus, forçando assim, D. João III enviar expedições colonizadora para o Brasil, com o intuito de combater os franceses, explorar o litoral brasileiro, povoar as terras e produzir açúcar.
          Dentro do plano de colonização portuguesa, o Brasil foi dividido em 15 capitanias hereditárias entregue a 12 capitães donatários, cargo este com deveres e direitos. Só recebia as sesmarias quem tivesse condição de produzir açúcar, dando lucro a Portugal. As capitanias que mais prosperaram foi a de Pernambuco, Bahia e São Vicente, devido o sucesso da agroindústria açucareira no nordeste, devido um solo fértil e clima propício, sendo um dos fatores que contribuíram para essa prosperidade. Já outras capitanias fracassaram devido a falta de recursos como; terras não administradas, falta de comunicação entre elas, resistência e ocupação indígenas por suas terras, ataques de corsários, e falta da presença do donatário na capitania, além da morte destes. Em 1548 o rei de Portugal cria o governo-geral, a fim de aumentar seu controle sobre a colônia brasileira, tentando assim, solucionar o fracasso da maioria das capitanias.
           Em 1548 o rei de Portugal cria o Governo-Geral, afim de aumentar seu controle sobre a colônia brasileira, tentando assim, solucionar o fracasso da maioria das capitanias.
O primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, chega a colônia portuguesa em 1549, desembarcando na Bahia, onde fundou a cidade de salvador. Trouxe para o Brasil o primeiro grupo de jesuítas, liderados por Manoel da Nóbrega.
O segundo governador do Brasil foi Duarte. Em seu governo, os jesuítas Manoel de Paiva e José de Anchieta fundaram o colégio no planalto de Piratininga, que foi o primeiro colégio de São Paulo. O regime de Duarte Costa foi marcado por algumas dificuldades, por razão de alguns conflitos entre os colonos e os jesuítas, envolvendo a escravização dos indígenas. Em 1555, ocorreu a invasão francesa no Rio de Janeiro, onde foi fundada a França Antártica, e sem recursos para conter os invasores, o governador-geral perdeu a autoridade e sua administração ficou enfraquecida.
O terceiro governador-geral do Brasil foi Mem de Sá. Durante o seu governo, ele acabou com os conflitos entre os colonos e jesuítas e estimulou a lavoura de exportação, promoveu uma campanha para destruir a França Antártica, e com isso fundou a segunda cidade do Brasil, a São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565. Como o intuito de defender território brasileiro, o governador português dividiu a colônia brasileira em duas áreas: Estado do Maranhão, capitania em São Luís e Estado do Brasil, capitania em Salvador. Para administrar as vilas e cidades brasileiras, criou também as câmeras municipais, onde eram escolhidos por sorteio entre os “homens bons” (proprietários de terras e escravos) vereadores para essas câmeras.
          Enquanto governador cuidava dos interesses econômicos e administrativos da colônia, a Igreja expandia o catolicismo, ensinava hábitos europeus de trabalho e comportamento entre indígenas e africanos.
O principal objetivo da ordem dos jesuítas era divulgar o catolicismo na Europa, África, Ásia e América. No Brasil a ordem direcionou suas atenções para catequizar as crianças, assim conquistaria os adultos. Fundaram colégios nas principais vilas e cidades do Brasil, e se tornaram missionários oficiais da coroa portuguesa. Além da ordem dos jesuítas, entraram em terras brasileiras as ordens dos franciscanos carmelitas, capuchinhos e oratorianos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário