segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Texto Introdutório: AS RAÍZES OCIDENTAIS NA MESOPOTÂMIA
A Mesopotâmia, palavra do grego quer dizer ‘terra entre rios’, situava-se entre os rios Eufrates e Tigre  e é conhecida por ser um dos berços da civilização humana. Localizada no Oriente Médio, atualmente esta histórica região constitui o território do Iraque.
O clima da Mesopotâmia é quente e seco durante a maior parte do ano a sua vegetação é pobre. Apesar desse clima denso, Os povos da região souberam aproveitar as águas dos rios Tigre e do Eufrates para irrigar a terra, praticar a agricultura e evitar períodos longos de fome tão comuns naquela época. A agricultura, sem dúvida nenhuma, teve um papel muito importante no desenvolvimento das civilizações que formavam a Mesopotâmia, em conjunto com o sistema agrícola foi estabelecido o sistema de servidão coletiva que destinava sua atenção para administração da agricultura, além de organizar obras públicas objetivando a melhoria na produção agrícola.
Entre os povos que compunham a Mesopotâmia estavam os sumérios, os Acádios, os amoritas, os assírios e os caldeus. Os sumérios desenvolveram um importante sistema de canalização dos rios para melhor armazenar a água para sua comunidade. Também criaram a escrita cuneiforme, registrando os detalhes de seus cotidianos através de placas de argila, e os zigurates, construções piramidais que serviam de armazenamento de produtos agrícolas e de prática religiosa. As cidades-estados de Nipur, Lagash, Uruk e Ur datam da época dos sumérios. Os assírios Tinham uma ampla organização militar e eram ávidos pela guerra. Quando dominavam determinados territórios, impunham castigos cruéis aos inimigos como forma de intimidá-los, para demonstrarem sua hegemonia, em virtude de sua vocação militar a principal característica das cidades assírias eram as fortificações.
Na questão religiosa, eram bastante diversificadas, onde estavam presentes várias crenças e divindades. Muitas delas podem ser encontradas nas formas mais variadas, podendo ter sua imagem vinculada à figura humana, ou, como na maioria das vezes, tinha características relacionadas a elementos da natureza. Uma característica importante da religião mesopotâmica é que ela própria tinha característica dualista, onde era possível encontrar sempre o bom e o ruim, o bem e o mal e buscando sempre tentar compreender essa relação, utilizavam de métodos não convencionais para uma religião como a adivinhação, a magia, e a astrologia.
A religião mesopotâmica também permitia que em diversas cidades de seu domínio, acreditasse fielmente na vida após a morte e assim desenvolveram vários ritos funerários. Tinham o costume de enterrarem os mortos com alguns objetos pessoais dentro da tumba; outra característica interessante de ser citada é que através da própria tumba onde o falecido havia sido colocado poderíamos reconhecer a sua condição financeira e de sua família. Ou seja, se o defunto fosse rico, obviamente sua tumba seria mais requintada do que a de um pobre mesopotâmico.


Texto Introdutório: A COPA DO MUNDO E A CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DOS BRASILEIROS
É quase impossível pensar a definição e o processo de constituição de uma identidade brasileira sem nos atentarmos para expressões do tipo: “país do futebol”, terra de Pelé, “País da bola” etc. Desde crianças somos introjetados dentro de tais estruturais conceituais. Nossos pais geralmente já possuem um clube do coração do qual nós acabamos sendo também obrigados a torcer. O sonho de todo menino brasileiro é ser jogador de futebol e jogar na seleção. As cidades são divididas por clássicos regionais como Campinense e Treze em Campina Grande o famoso clássico dos maiorais.
Todavia o futebol é uma indústria que movimenta milhões, se tornou um esporte das grandes multinacionais que o patrocinam. Este ano as discussões têm girando entorno da realização da copa do mundo no Brasil, seria a chance de apagarmos o fantasma de 1950, todavia ainda somos obrigados a conviver com o fantasma da má distribuição de renda, de uma educação publica de péssima qualidade e de um sistema da saúde e segurança bastante deficitário.
Muitos têm defendido a realização do evento pelos ganhos no setor turístico, no marketing e apontado as grandes reformas estruturais que serão realizadas para o evento e que permaneceram como o legado da copa. Todavia a maioria de tais reformas não estarão prontas a tempo e não conseguimos imaginar quando serão concluídas. Os jogadores da seleção a todo o momento aparecem nos meios de comunicação em momentos de descontração, em muitas de suas frases vemos: “só queremos levar alegria ao povo que sofre”. Realmente como no caso da briga de galo em Bali, no Brasil o futebol também funciona como um meio de centrar as tensões sociais para o campo matamos a nossa vontade de vencer ou de mudar de vida pelo sucesso do nosso clube ou não.
Talvez tenhamos a voltado aos tempos do pão e circo, ou quem sabe estes tempos nunca tenham passado. O fato é que não podemos aceitar o discurso que tenta naturalizar muitas questões, promovido pela mídia, e sim nos perguntarmos sobre quais os ganhos e percas advindos da realização do torneio de 2014?
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CAMPUS I CAMPINA GRANDE
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
PIBID/HISTÓRIA
PORFESSOR SUPERVISOR: RAYMUNDO CANDIDO.
BOLSISTAS: Arthur Rodrigues, Ítalo Pereira, Matheus Freitas, Maria Helena e Kallenya Kelly 
PLANO DE AULA
TEMA DA AULA: Conhecendo a Mesopotâmia.
EIXO-PROBLEMATIZADOR: 
Como já discutia o historiador cultural Edward Said em seu livro O Orientalismo a região entendida como oriente e por nós trabalhada em seus aspectos históricos e culturais configura-se enquanto uma criação do ocidente capitalista e cristão que acabou por lançar um olhar preconceituoso sobre tais povos. Desta forma como nós enquanto professores de história podemos contribuir para a visão de alteridade e novas perspectivas no que diz respeito ao estudo e o ensino das civilizações do oriente?
OBEJTIVO GERAL:
Partindo das discussões sobre o orientalismo pretendemos por meio de uma aula dinâmica, alicerçada em jogos lúdicos como o boliche levar os nossos alunos a um processo de desconstrução de visões cristalizadas por uma historiografia tradicional e durante muito tempo reproduzida no mundo escolar.
OBEJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Promover o trabalho em equipe e a interação entre a turma e seus professores por meio da aplicação do boliche em sala.
·         Gerar o debate em torno da visão presente no livro didático sobre as civilizações orientais, no caso os povos Mesopotâmicos.
·         Tornar o ensino de história mais dinâmico e lúdico ressignificando os conhecimentos na vida dos alunos de acordo com o proposto nos PCN’s.
METODOLOGIA:
Será montada pelos pibidianos em sala, uma pista de boliche em que a turma dividida em quatro grupos terá a oportunidade de realizar duas jogadas por grupo na tentativa de derrubar os pinos, após as jogadas cada grupo deverá responder a uma pergunta, com direito a consulta do livro didático. Em caso de acerto a equipe soma a pontuação dos pinos derrubados. A lista de questões também será produzida e aplicada pelos pibidianos.
RECURSOS DIDÁTICOS:
Dois conjuntos de boliche com seis pinos cada um, duas bolas, um questionário sobre a temática discutida em sala e plano de aula sobre a atividade desenvolvida.
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros curriculares nacionais para o Ensino Fundamental II. Brasil, 2007. (p.21-29)

SAID, Edward W. O Orientalismo. Companhia das letras: São Paulo, 2003.
UNIVERIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CAMPINA GRANDE, PB
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
PROFESSOR SUPERVISOR: RAIMUNDO
BOLSISTAS: ARTHUR RODRIGUES, ÍTALO PEREIRA, KALENYA KELLY, MARIA HELENA E MATHEUS PEREIRA
SÉRIE: 6 E
PLANO DE AULA
TEMA:
Copa do mundo e a constituição da identidade brasileira.
OBJETIVO GERAL
Sabemos que o futebol é algo marcante na constituição da identidade brasileira, nos orgulhamos por sermos os maiores campeões mundiais, como também possuirmos o rei do Futebol. Desta forma tais postulados este ano se fazem mais presentes pela realização do torneio mundial em nosso país pela segunda vez em sua história. Inúmeros questionamentos têm, sido feitos entorno da realização do evento, logo queremos através desta aula discutimos sobre os pontos positivos e negativos sobre a copa do mundo FIFA 2014 e quais as opiniões dos alunos sobre estes fatos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Abordar os pontos positivos e negativos com relação a copa;
-Mostrar uma reflexão sobre a copa e como os alunos a vêm;
-Analisar e fazer uma ligação com a realização da copa e as interferências com o meio político, social, cultural e econômico no país.
METODOLOGIA
Realizar a oficina da copa, com o auxilio do slide (musicas e imagens).
RECURSOS DIDÁTICOS
Texto introdutório e plano de aula.


UNIVERIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CAMPINA GRANDE, PB
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
PROFESSOR SUPERVISOR: RAIMUNDO
BOLSISTAS: ARTHUR RODRIGUES, ÍTALO PEREIRA, KALENYA KELLY, MARIA HELENA E MATHEUS PEREIRA
SÉRIE: 6 E
PLANO DE AULA
TEMA:
Mesopotâmia
OBJETIVO GERAL
A Mesopotâmia foi uma região situada entre a Europa, a Ásia a África que atraiu muitos povos, que ali se estabeleceram e criaram cidades prósperas, sinônimo de grandes Impérios. “O seu nome significa terra entre rios”, cortada por dois grandes rios o Eufrates e o Tigre. Temos conhecimento que sua forma de economia e religião serviram de exemplo para as demais civilizações e que suas contribuições foram imensas e importantes para entendemos a organização do espaço político, social, religioso e econômico deixados pelo esses povos ( os sumérios, os acádios, os amoritas, os assírios e os caldeus).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Mostrar a forma de organização do espaço por parte dos povos mesopotâmicos;
-Compreender como eles praticavam a religião e a importância da Morte para os mesmos;
-Abordar as práticas da agricultura e suas táticas para sobreviverem em climas densos e secos.
METODOLOGIA
Realizar a oficina sobre a Mesopotâmia,com o auxilio do slide ( imagens e vídeos) e jogos
RECURSOS DIDÁTICOS

Texto introdutório e Plano de aula
Universidade Estadual da Paraíba- UEPB
Centro de Educação- CEDUC
Curso de História
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência- PIBID
E. E. E. F. de Aplicação
Orientador: Prof. Raimundo.
Plano de Aula
Problematização:
          Utilizar-se da Pintura Rupestre- arte praticada pelos homens pré-históricos- para analisar as relações do homem com o tempo, com os seus semelhantes e consigo mesmo. De maneira que possamos compreender os motivos que os levavam á tal prática e as relações que eram estabelecidas a partir desses rituais.
Objetivo geral:
          Levar os alunos a questionarem-se quanto ao estudo da pintura rupestre, que, ainda ocorre de maneira superficial e equivocada. Bem como, mostrar aos mesmos a importância de tal estudo, guiando-os a uma viagem lúdica pelo mundo da pré-história, que é rico em seu âmago.
Objetivo específico:
·         Promover uma aproximação do alunado com o ensino da pré-história a partir de oficinas de pinturas rupestres.
·         Levar os alunos ao gosto pelo estudo da pré-história, de maneira que essa se torne parte de discussões escolares.
Metodologia:
          A priori, uma pequena aula expositiva acerca da importância da pintura rupestre para os homens pré-históricos e suas contribuições no estudo da pré-história. Posto isso, faremos a apresentação de um vídeo que orientará os alunos na elaboração de pinturas numa oficina específica para este fim.
Recursos didáticos/pedagógicos:

·         Aula expositiva; Vídeos acerca do tema proposto, slides.