segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

REFORMA PROTESTANTE

Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
Escola Estadual Argemiro de Figueiredo
Série: 7º ano do Ensino Fundamental II       Turma: E       Turno: Tarde
Professor Supervisor: Adjeferson Silva

Bolsistas:
Benvinda Josmicleime Gonçalves da Silva
Juliana Karol de Oliveira Falcão
Juliana Nascimento de Almeida
Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes
Vanuza de Oliveira Barbosa

FICHA DE RESUMO COMO GUIA PRÁTICO DO ALUNO

A Reforma Protestante

O que foi?
            Movimento religioso ocorrido após a Idade Média, no mesmo período do Renascimento – século XVI, que provocou a divisão da cristandade dando origem às Igrejas Protestantes.

Causas/Fatores
            Dentre os motivos que levaram ao descontentamento com a Igreja podemos citar:
ü  Insatisfação dos reis e príncipes: os reis queriam livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos;
ü  Descontentamento da burguesia: o lucro e os juros eram condenados pela Igreja, o que atrapalhava o crescimento dos negócios dos burgueses;
ü  Abusos cometidos pela Igreja: a Igreja, apegada aos bens materiais, valorizava o luxo. Além disso, recorria a práticas abusivas como a venda de cargos eclesiásticos, por isso os padres tinham geralmente pouca instrução e nenhum preparo religioso para orientar os fiéis; o comércio de objetos religiosos através da venda de falsas relíquias; e a venda de indulgências (perdão dos pecados em troca de uma doação em dinheiro à Igreja).
Principais nomes:
ü  Martinho Lutero e a Reforma Luterana (Alemanha)
                       O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a discordar da doutrina da Igreja Católica. Revoltou-se contra a venda de indulgências e com isso fixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.
                       Lutero fundou uma igreja com sua própria doutrina: a salvação das pessoas se dá pela fé em Deus; a Bíblia é a única fonte confiável; reconhece como sacramentos apenas o batismo e a eucaristia; é condenado o culto aos santos; reconhece que qualquer membro da Igreja pode se casar.

ü  João Calvino e a Reforma Calvinista (Suíça)
                       Calvino defendeu a ideia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida). De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. A valorização do trabalho, de uma vida disciplinada e do hábito de guardar dinheiro atraiu muitos burgueses e banqueiros para o Calvinismo. Dessa forma, a valorização do estilo de vida burguês contribuiu para a rápida expansão do Calvinismo na Europa.

ü  Henrique VIII e a Reforma Anglicana (Inglaterra)

                       Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com a Igreja de Roma, após o papa se recusar a cancelar o seu casamento com Catarina de Aragão. Henrique VIII casou-se com Ana Bolena e fundou a Igreja Anglicana; confiscou as terras e os mosteiros da Igreja e os vendeu ou presenteou aos nobres e burgueses que o apoiaram, aumentando seu poder e suas posses.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

AS MEMÓRIAS INVENTADAS DE ANTONIO TABUCCHI: A LITERATURA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE HISTÓRIA



Juliana Karol de Oliveira Falcão¹[1]
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Arthur Rodrigues de Lima²
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Auricélia Lopes Pereira
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Orientadora

INTRODUÇÃO
A literatura é um dos diversos meios utilizados pelas pessoas para expressarem seu viés artístico em todo o mundo. No entanto, apesar da obra literária ser um objeto que emerge de uma invenção, não significa que a mesma possua sua geografia não obstante de historicidade, assim como também não significa que ela é livre de interrogações sobre sua produção, pois, justamente por ser inventiva a mesma é composta por signos intencionais, imprimindo em si uma estética que se estabelece a fim de passar uma mensagem.
Portanto, o discurso da obra deve ser questionado para que possamos compreender as teias que entrelaçam essa construção discursiva. A priore deverá ser pensada sobre de que lugar social parte a fala do autor, isto é, quais são as pessoas, as ideologias, que ele defende, visto que, este lugar irá nos ajudar a desvendar toda uma conjuntura de forças, de relações de saber e poder que iram reprimir ou excitar o autor a falar de determinado recorte de discurso (FOUCAULT, 2013). Sem se esquecer de direcionar também o olhar para o texto, identificando quais são as questões a qual ele trata e de que maneira o autor aborda suas inquietações literárias.
Trata-se, portanto, de identificar histórico e morfologicamente as diferentes modalidades da inscrição e da transmissão dos discursos e, assim, de reconhecer a pluralidade das operações e dos autores implicados tanto na produção e publicação de qualquer texto, como nos efeitos produzidos pelas formas materiais dos discursos sobre a construção de seu sentido (Chartier, 1999, 197).
Preocupando-nos em perceber quem é o público alvo que a obra pretende alcançar, ou seja, quais são seus receptores (PESAVENTO, 2004). Ora, não podemos cair na ilusão de que as falas que nos cercam são neutras de intenções, todavia, devemos entendê-las como conjuntos gramaticais estratégicos que buscam passar uma mensagem para o leitor, ou até podemos dizer que, de certa forma, querem fazer com que eles acreditem em uma veracidade. Desse modo,
Essa noção remete ao lugar de onde fala e em que se insere o autor, literato ou não, assim como outros escritores que o cercam; lugar circunscrito e estruturado ao redor das posições que esses produtores culturais ocupam na sociedade e no meio intelectual, no qual estabelecem relações entre si e com outros campos que constituem a vida social; lugar marcado pelos jogos de poder e vinculado com o campo político (BORGES, 2010, p. 97).
Tendo como pressuposto as afirmativas que já foram abordadas é evidente que cada palavra de um texto merece com louvor ser problematizada, questionada, interrogada e “desvendada”. Sabemos que a literatura, por sua vez, é um campo que trabalha lado a lado com a realidade, pois mesmo sendo uma criação da mente humana, ela tem dois poderes que são o de reprimir ou de emergir uma dada perspectiva em sua escrita, este último pode ocorrer de maneira sutil ou até mesmo exacerbada.Desse modo, o livro O Tempo envelhece Depressa do escritor italiano Antônio Tabucchi** se apresenta como uma obra literária com critérios para formar uma ponte entre a história e a literatura. Possibilitando, assim, a fuga de um labirinto, porque a literatura pode ser um dos caminhos que levará os alunos a sair das confusas estradas nas quais estão perdidos. Logo, a partir do momento em que o docente utiliza-se da literatura ele, também, estará fazendo uso de uma prática de ensino transdisciplinar que seria, segundo Edgar Morin (2003), uma metodologia bastante aplicável em uma sociedade contemporânea.
MÉTODO E OPERAÇÃO DA ANÁLISE
Para identificar as contribuições da literatura para o Ensino de História foi feita uma pesquisa essencialmente teórica através de revisão bibliográfica fundamentada em autores que contribuem, principalmente, no campo do discurso, literatura e representação. Bem como a leitura e análise da obra em foco neste artigo, “O Tempo Envelhece Depressa”. Tendo como objetivo identificar características relativas à História, que possibilitem sua aplicabilidade nas metodologias de ensino dentro da sala de aula na disciplina de História.
Também partindo do princípio de identificar dentro de uma esfera interdisciplinar as possíveis relações entre história e literatura observando que ambas possuem objetivos comuns como a reflexão sobre o humano, sua vida, seus valores e seus sentimentos e que tal colocação nos remete a uma discussão teórica, sobre como formas distintas de conhecimento podem a partir de uma contextualização contribuir para uma nova visão do ensino de História.
RESULTADOS E CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
O professor que adere a literatura na prática docente do ensino de história estará afirmando perante os seus alunos que não existe apenas o conhecimento flutuante que não faz ligações, mas sim uma gama de conhecimentos que se emaranham como em uma teia que podem e precisa ser trabalhados em conjuntos em todas as oportunidades possíveis do cotidiano escolar.
É sabido que apesar dos déficits de leitura que pairam no ar de praticamente todas as salas de aulas dos sistemas de ensino público brasileiro, ainda existem alunos que gostam de ler, portanto o professor deve criar pontes entre algo que os alunos já gostam com algo que eles não possuem muita intimidade, as narrações históricas. Os alunos que não possuem o hábito de leitura aos poucos vão se adequando a esta nova prática de ensino, afinal, como aprender a ler corretamente, se dentro da sala de aula (ou em casa) o aluno não possui a postura de leitor. Por conseguinte, ao trabalhar com a literatura, evidentemente, o discente irá ler mais resultando em uma maior desenvoltura de sua fala e escrita, além de um enriquecimento intelectual e um aumento significativo em seu vocabulário, proporcionando um indivíduo mais capacitado para lidar com as situações do dia a dia e da sala de aula de modo geral e não somente na disciplina de história.
Além disso, a literatura irá provocar no aluno uma consciência mais crítica diante do que lê, e até mesmo diante do que vê, pois a partir do momento em que ele começar a realizar uma análise crítica literária, junto com o professor, ele irá perceber que o dito sempre partirá de um lugar de interesse de discurso, isto é, toda obra é filha do seu tempo e possui a intencionalidade do seu autor. A literatura permite que o aluno possa conhecer mais intimamente determinado temporalidade e espacialidade sem ter estado nela. Pois, através do olhar do literato serão captadas inumeráveis características históricas, até mesmo quando ele não possui a intensão de assim fazê-lo. Dessa forma, o escritor traz nas entrelinhas de seu trabalho objetos que viram a ser tratados como monumentos pelos alunos, visto que, serão questionados, investigados, indiciados. Pois, como já dizia Lucien Febvre, todos os textos, mais todos os textos e não só os documentos de arquivos em cujo favor se cria um privilégio. Mas também um poema, um quadro, um drama: documentos para nós, testemunhas de uma história viva e humana, saturados de pensamento e de ação em potência, logo ferramentas para a escrita da História. (Pinsky apud Febvre, 2011).
Levando em consideração este debate teórico à obra O tempo envelhece depressa é de extrema importância para o Ensino de História, pois ela tem todos os seus contos entrelaçados com a perspectiva histórica, proporcionado uma discussão sobre o que significa temporalidade, espacialidade e historicidade. Este é um livro que não possuí vilões nem mocinhos, mas sim pessoas comuns com suas memórias ativas, saudades exprimidas e meditações sobre o passado que horas está distante e que horas esta tão perto. Assim, levando-o para a sala de aula onde as mentes dos alunos estão sendo formadas, pode-se desenvolver também temas em que sejam abordadas noções do sensível, do passado que vive em cada um de nós, pois como sabemos nos vivemos daquilo que vive na nossa memória e o que vive em nossa memória é nossa identidade. Por isso, nem um homem ou mulher pode ser despossuído de memória sem, também, ser privado de identidade (HORTA, 2005). Então, por meio da obra o professor ajudará o aluno a enxergar que todos nos somos parte da história, graças às práticas do cotidiano, assim como os personagens que aparecem nos livros didáticos.
CONCLUSÃO
Dessa forma, a partir das discussões expostas no livro, os alunos irão refletir sobre suas maneiras de inventarem seu cotidiano, tais como a forma que a vida deve ser aproveitada, deixando de lado rancores, suplantando o menosprezo ao diferente e sim sendo capazes de verem nessa possível diferença a união, troca de experiências e conhecimentos, estabelecendo relações que fazem despertar uma troca de sabedorias entre ambos, tornando o convívio de cada um algo mais saudável, mudando assim as relações coletivas de maneira positiva através da construção da visão de alteridade.
Ao Buscar realizar uma análise sobre a obra aqui exposta e sua relação com a história do tempo presente podemos perceber que os dilemas encontrados nas crônicas do livro podem facilmente ser encontrados em meio à sociedade da qual fazemos parte. É comum ouvimos diariamente questionamentos sobre tempo, memoria e o passado que vive em cada um de nós. A nossa história é marcada por essa melancolia que move os personagens do livro e que de forma objetiva move a vida de todos nós.
A história da vida humana é marcada por acontecimentos efêmeros como mostra o livro, em que sentimentos, encontros, fatos, que duram pouco tempo é o que move a vida da multidão que vive tudo de forma passageira e encontra suas consequências em momentos finais e de perda, onde se deparam com questionamentos e sentimentos. Essas são características que muitas vezes são encontradas nas conversas das pessoas, que tem suas vidas marcadas pela melancólica, sensação de solidão que move os seus dias, da mesma forma que também move os personagens do livro de Tabucchi.
Levando as narrativas desse livro para um campo contemporâneo podemos analisá-lo da seguinte maneira. Muitas vezes encaramos o tempo como se ele fosse o deus do infinito, ou até mesmo uma fonte de água cristalina que nunca cessa. Pensamos que amanhã haverá tempo para fazer o que se deseja, para perdoar e para ser feliz. Cometemos esse errôneo pensamento que chega a ser infame: pensar que o amanhã irá acontecer. E acontece, na maioria das vezes, entretanto, mais uma vez, não fazemos nada para mudar a nossa realidade e como um balde de água que estar a aparar uma goteira, o tempo vai acabando, assim como também vai diminuindo o espaço do recipiente, após o repousar de cada gota. Só existe uma diferença podemos jogar a água do balde fora quando ele estiver cheio, todavia não podemos voltar no tempo. E o que nos resta é juntar as sucatas das memórias.
REFERÊNCIAS

BORGES, Valdeci Rezende. História e Literatura: Algumas Considerações. Revista de Teoria da Teoria da História, Ano 1, Número 3, Jun, 2010.

PERFIL: O italiano que sonhava em português.<http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=2383814&seccao=Livros>. Acesso em 17 de Abril de 2014.

PINSKY, Carla Bassanezi e LUCA, Regina de. (orgs.). Literatura a fonte fecunda. O Historiador e suas fontes. - 1. ed. 1ª reimpressão.- São Paulo: Contexto, 2011. (p. 61-93).

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
TABUCHI, Antonio. O tempo envelhece depressa; Tradução: Nilson Moulin, São Paulo: Cosac Naify, 2010. 160p.
FOUCAULT, Michel. A Ordem do Discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
CHARTIER, Roger. DEBATE Literatura e História. (Conferência proferida por Roger Chartier). Nº 1. Rio de Janeiro: Revista Topoi, 1999. Disponível em: <http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/Topoi01/01_debate01.pdf>. Acesso em: 15 set. 2014.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. [et.al.]. Memória, patrimônio e identidade. Salto para o futuro, Boletim, 2005. Disponível em:<http://salto.acerp.org.br/fotos/salto/series/145632MemoriaPatriIdent.pdf>. Acesso em: 15 set. 2014.






[1] Graduanda do Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID/CAPES.
² Graduando do Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID/CAPES.

**Suas obras foram traduzidas para diversas línguas e perpassam por vários países. No Brasil podemos encontrar vários livros de sua autoria, dentre eles, O fio do horizonte, O Anjo negro, O Tempo envelhece depressa, entre tantas outras. Tabucchi quando esteve na Itália teve contato com poemas do poeta Português Fernando Pessoa, o que acarretou em seu interesse por Portugal, tornando-se mais tarde um notável tradutor dos poemas de Pessoa, além de ser um fã e estudioso de suas obras. Foi professor de Língua e Literatura Portuguesa na Universidade de Génova, foi diretor do Instituto Italiano de Cultura, em Lisboa. Ele veio a falecer no Hospital da Cruz Vermelha, vitima de câncer, em Lisboa, no dia 25 de março de 2012.

Produção de Histórias em Quadrinhos: As grandes navegações








Texto Introdutório Colonização Portuguesa

   Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
Escola Estadual Argemiro de Figueiredo
Série: 7º ano do Ensino Fundamental II         Turma: E    Turno: Tarde
Professor Supervisor: Adjeferson Silva

Bolsistas:
Juliana Karol de Oliveira Falcão
Juliana Nascimento de Almeida
Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes
Vanuza de Oliveira Barbosa
Sabrina Kele Dias Lopes




Colonização Portuguesa
 Ao chegar ao Brasil em 1500 os portugueses demonstraram pouco interesse sobre essas terras, pois não encontraram de início ouro nem prata, o interesse estava direcionado para lucrativo comércio de especiarias com a África e as índias.
Foi em 1503 depois de algumas expedições patrocinadas pela coroa que os portugueses encontram o pau-brasil, árvore típica da mata atlântica, utilizada para tingir tecidos e construir móveis e casas. Foi por causa dessa valiosa mercadoria comercial, que o governo português ordenou a construção de feitorias em território brasileiro. Através do escambo os indígenas extraiam o pau-brasil para os portugueses, e em troca recebiam objetos ‘úteis’ a eles.
Os franceses também extraíam pau-brasil do litoral brasileiro, por meio de alianças com os indígenas. Além desse contra tempo, em 1520 os portugueses perdem lucro no comércio oriental em concorrência com os europeus, forçando assim, D. João III enviar expedições colonizadora para o Brasil, com o intuito de combater os franceses, explorar o litoral brasileiro, povoar as terras e produzir açúcar.
          Dentro do plano de colonização portuguesa, o Brasil foi dividido em 15 capitanias hereditárias entregue a 12 capitães donatários, cargo este com deveres e direitos. Só recebia as sesmarias quem tivesse condição de produzir açúcar, dando lucro a Portugal. As capitanias que mais prosperaram foi a de Pernambuco, Bahia e São Vicente, devido o sucesso da agroindústria açucareira no nordeste, devido um solo fértil e clima propício, sendo um dos fatores que contribuíram para essa prosperidade. Já outras capitanias fracassaram devido a falta de recursos como; terras não administradas, falta de comunicação entre elas, resistência e ocupação indígenas por suas terras, ataques de corsários, e falta da presença do donatário na capitania, além da morte destes. Em 1548 o rei de Portugal cria o governo-geral, a fim de aumentar seu controle sobre a colônia brasileira, tentando assim, solucionar o fracasso da maioria das capitanias.
           Em 1548 o rei de Portugal cria o Governo-Geral, afim de aumentar seu controle sobre a colônia brasileira, tentando assim, solucionar o fracasso da maioria das capitanias.
O primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, chega a colônia portuguesa em 1549, desembarcando na Bahia, onde fundou a cidade de salvador. Trouxe para o Brasil o primeiro grupo de jesuítas, liderados por Manoel da Nóbrega.
O segundo governador do Brasil foi Duarte. Em seu governo, os jesuítas Manoel de Paiva e José de Anchieta fundaram o colégio no planalto de Piratininga, que foi o primeiro colégio de São Paulo. O regime de Duarte Costa foi marcado por algumas dificuldades, por razão de alguns conflitos entre os colonos e os jesuítas, envolvendo a escravização dos indígenas. Em 1555, ocorreu a invasão francesa no Rio de Janeiro, onde foi fundada a França Antártica, e sem recursos para conter os invasores, o governador-geral perdeu a autoridade e sua administração ficou enfraquecida.
O terceiro governador-geral do Brasil foi Mem de Sá. Durante o seu governo, ele acabou com os conflitos entre os colonos e jesuítas e estimulou a lavoura de exportação, promoveu uma campanha para destruir a França Antártica, e com isso fundou a segunda cidade do Brasil, a São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565. Como o intuito de defender território brasileiro, o governador português dividiu a colônia brasileira em duas áreas: Estado do Maranhão, capitania em São Luís e Estado do Brasil, capitania em Salvador. Para administrar as vilas e cidades brasileiras, criou também as câmeras municipais, onde eram escolhidos por sorteio entre os “homens bons” (proprietários de terras e escravos) vereadores para essas câmeras.
          Enquanto governador cuidava dos interesses econômicos e administrativos da colônia, a Igreja expandia o catolicismo, ensinava hábitos europeus de trabalho e comportamento entre indígenas e africanos.
O principal objetivo da ordem dos jesuítas era divulgar o catolicismo na Europa, África, Ásia e América. No Brasil a ordem direcionou suas atenções para catequizar as crianças, assim conquistaria os adultos. Fundaram colégios nas principais vilas e cidades do Brasil, e se tornaram missionários oficiais da coroa portuguesa. Além da ordem dos jesuítas, entraram em terras brasileiras as ordens dos franciscanos carmelitas, capuchinhos e oratorianos.



As grandes Navegações

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Slide Sociedades Indígenas no Brasil

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Plano de aula da produção de cordéis







PIBID-HISTÓRIA-UEPB-2014
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

ESCOLA: E.E.E.F.M. PROFESSOR RAUL CÓRDULA

COORDENADORA DE ÁREA: AURICÉLIA LOPES PEREIRA

PROFESSORA SUPERVISORA: IVANILDA MATIAS BEZERRA
ALUNO PIBIDIANO: WESLLEY RANGEL BRASILEIRO DOS SANTOS
TURMA: 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO: AULAS DE 45 MINUTOS

PLANO DE AULA
1. TEMA
Literatura de Cordel (Cordéis).
2. EIXO PROBLEMATIZADOR
Como se configuraram os horizontes culturais a partir da produção da literatura de cordel?
3. JUSTIFICATIVA
Conhecido no Brasil como folheto, a literatura de cordel é considerado um gênero literário de cunho popular escrito frequentemente na forma rimada. Remonta ao século XVI, período do Renascimento, em que relatos orais eram popularmente impressos. Caracterizado por vocábulos simples de dez, oito ou seis versos, livreto de poucas páginas, pendurados em cordas ou barbantes, expostos em bancas; anuncia, denuncia, fala de acontecimentos, de questões sociais, a vida cotidiana de uma época, sua realidade e seus conflitos.

4. OBJETIVO GERAL
Debater os elementos que constituíram a literatura de cordel como ferramenta pedagógica no processo do ensino-aprendizagem, contribuindo para o hábito da leitura e para a produção textual.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Analisar as principais características da literatura de cordel.
  • Despertar o interesse pela leitura e escrita dos livretos de cordéis.
  • Contextualizar os diversos temas abordados pelos escritores cordelistas.  
  • Proporcionar aos educandos o espaço para a produção de estrofes de seis versos (sextilhas) em alusão ao cotidiano escolar.
5. METODOLOGIA
No primeiro momento, tomando como base o texto de apoio, será contextualizada a seguinte temática: Literatura de Cordel. Logo em seguida, trabalharemos propostas concernentes com a temática em questão e, por fim, encerraremos esta abordagem com uma atividade voltada para a produção de um pequeno folheto com quatro estrofes em formato de sextilha.
6. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
·         Texto de apoio.
·         Câmera digital.

7. AVALIAÇÃO
·         Avaliação contínua.
·         Participação e envolvimento na produção do folheto.


Fotos da apliacação dos cordéis produzidos






Roteiro Introdutório Trabalhando com literatura de cordel: história e estrutura







 PIBID-HISTÓRIA-UEPB-2014
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

ESCOLA: E.E.E.F.M. PROFESSOR RAUL CÓRDULA

PROFESSORA SUPERVISORA: IVANILDA MATIAS BEZERRA
BOLSISTA PIBIDIANA: JÉSSICA SALVINO MENDES
TURMA: 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


TRABALHANDO COM LITERATURA DE CORDELHISTÓRIA E ESTRUTURA


I.                   O que é literatura de cordel?

II.                Um pouco de história;

III.             Estrutura do cordel:
·         Verso;
·         Estrofe: quadras, sextilhas, setilhas e décimas
·         Rima;

IV.             Exemplo de sextilha:
Quem inventou esse “S”
Com que se escreve saudade
Foi o mesmo que inventou
O “F” de falsidade
E o mesmo que fez o “I”
Da minha infelicidade.

V.                Referências:
GEORGIANO, Érica. Como surgiu a literatura de cordel? In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Acesso em 25 de novembro de 2014. Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/como-surgiu-literatura-cordel-683552.shtml.

Poética do cordel: quadra e sextilha. Acesso em: 25 de novembro de 2014. Disponível em: http://cordelparaiba.blogspot.com.br/2010/03/poetica-do-cordel-quadra-e-sextilha.html.