segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Texto Introdutório sobre a colonização hispânica da América

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB
Centro de Educação – CEDUC
Departamento de História – DH
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES
Escola Estadual Argemiro Figueiredo
Série: 7° ano de Ensino Fundamental II; Turma: E; Turno: Tarde
Professor Supervisor: Adjefferson Silva
Bolsistas:
Juliana Karol de Oliveira Falcão
Juliana Nascimento de Almeida
Sabrina Kele Dias Lopes
Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes
Vanuza de Oliveira Barbosa

América Hispânica: razões do êxito ibérico
Se levarmos em conta o fato de que, ao pisar em território americano, os europeus eram numericamente inferiores aos nativos – Cortés, por exemplo, chega ao México com pouco mais de quinhentos homens; Pizarro, por sua vez, levava consigo cerca de 180 homens quando de sua entrada no Peru – perceberemos, com clareza que, para obter êxito no empreendimento da colonização, os conquistadores espanhóis contaram com variados fatores. A seguir, evidenciaremos alguns deles.
Dentre os motivos que justificariam a vitória hispânica, encontra-se a morte de inúmeros nativos, provocada pelos micróbios e doenças trazidas pelos europeus; a exemplo disso temos a varíola e o sarampo. Sedentários, os índios não estariam imunologicamente preparados para enfrentar e sobreviver a tais enfermidades. Em contrapartida, os europeus, experientes no contato com diferentes povos e localidades, teriam desenvolvido imunidade suficiente para lidar com as diferentes mazelas sem maiores danos.
Contudo, as mortes causadas pelas doenças, por si sós, não seriam suficientes para tornar os espanhóis numericamente superiores, de modo que, estes precisaram valer-se de outras estratégias de conquistas. Assim, para derrubar, respectivamente, os impérios e asteca e inca, Cortés e Pizarro tiveram a astúcia necessária em perceber as fragilidades e falhas internas desses povos, aliando-se aos revoltosos, quando os chefes indígenas renegavam-se a aliar-se a eles (os europeus).
 Inserindo-se na sociedade e conhecendo os pontos fracos dos nativos, os conquistadores hispânicos estimulavam a discórdia e, mesmo a guerra, entre esses povos, de modo a fragmentá-los. Certos de que eram divinamente escolhidos para o empreendimento da conquista, os espanhóis contavam, ainda, com a superioridade bélica, caracterizada pela utilização de armas de fogo.

Referência Bibliográfica:

ELLIOT, J. H.  A Conquista Espanhola e a Colonização da América. In: Leslie Bethell (ed.). História da América Latina, vol. I: América Latina Colonial. São Paulo/Brasília: EDUSP/Fundação Alexandre de Gusmão, 1997 [1984].

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