Universidade
Estadual da Paraíba – UEPB
Centro
de Educação – CEDUC
Departamento
de História – DH
Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES
Escola
Estadual Argemiro Figueiredo
Série:
7° ano de Ensino Fundamental II; Turma: E; Turno: Tarde
Professor
Supervisor: Adjefferson Silva
Bolsistas:
Juliana
Karol de Oliveira Falcão
Juliana
Nascimento de Almeida
Sabrina
Kele Dias Lopes
Tissiane
Emanuella Albuquerque Gomes
Vanuza
de Oliveira Barbosa
América Hispânica: razões do êxito
ibérico
Se
levarmos em conta o fato de que, ao pisar em território americano, os europeus
eram numericamente inferiores aos nativos – Cortés, por exemplo, chega ao
México com pouco mais de quinhentos homens; Pizarro, por sua vez, levava
consigo cerca de 180 homens quando de sua entrada no Peru – perceberemos, com
clareza que, para obter êxito no empreendimento da colonização, os
conquistadores espanhóis contaram com variados fatores. A seguir,
evidenciaremos alguns deles.
Dentre
os motivos que justificariam a vitória hispânica, encontra-se a morte de
inúmeros nativos, provocada pelos micróbios e doenças trazidas pelos europeus;
a exemplo disso temos a varíola e o sarampo. Sedentários, os índios não
estariam imunologicamente preparados para enfrentar e sobreviver a tais
enfermidades. Em contrapartida, os europeus, experientes no contato com
diferentes povos e localidades, teriam desenvolvido imunidade suficiente para
lidar com as diferentes mazelas sem maiores danos.
Contudo,
as mortes causadas pelas doenças, por si sós, não seriam suficientes para
tornar os espanhóis numericamente superiores, de modo que, estes precisaram
valer-se de outras estratégias de conquistas. Assim, para derrubar,
respectivamente, os impérios e asteca e inca, Cortés e Pizarro tiveram a astúcia
necessária em perceber as fragilidades e falhas internas desses povos,
aliando-se aos revoltosos, quando os chefes indígenas renegavam-se a aliar-se a
eles (os europeus).
Inserindo-se na sociedade e conhecendo os
pontos fracos dos nativos, os conquistadores hispânicos estimulavam a discórdia
e, mesmo a guerra, entre esses povos, de modo a fragmentá-los. Certos de que
eram divinamente escolhidos para o empreendimento da conquista, os espanhóis
contavam, ainda, com a superioridade bélica, caracterizada pela utilização de
armas de fogo.
Referência Bibliográfica:
ELLIOT, J.
H. A Conquista Espanhola e a
Colonização da América. In: Leslie Bethell (ed.). História da América
Latina, vol. I: América Latina Colonial. São Paulo/Brasília:
EDUSP/Fundação Alexandre de Gusmão, 1997 [1984].
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