O homem medieval tinha medo, praticamente, de
tudo, dentre todos esses medos, estava o medo do anticristo e do fim do mundo.
O medo do fim do mundo se expandia graças às desgraças que sempre estavam
presentes, seriam sinais para demostrar que o fim do mundo estava cada vez mais
próximo. Inclusive, as pestes eram acreditadas como punições divinas advindas
por causa do grande número de pecados praticados pela população.
Diante de tanto mal eles tinham que ter alguém
pra culpar, era satanás. Que ao mesmo tempo em que era temido, também, era
considerado como tudo de ruim que poderia existir abaixo do céu. E como não era
de surpreender o diabo estava ligado com o fim do mundo. Em meio a esse
contexto, podemos afirmar que “o pai da mentira” tinha duas interpretações: uma
popular; e uma helenista.
Como se não bastasse “o diabo ainda tinha
pessoas que o ajudavam” como os idolatras, mulçumanos, os convertidos e os
judeus. As mulheres eram as mais propicias a se inclinarem as tentações que os
demônios impõem a maior confirmação dessa afirmativa para os pensadores
misóginos da época é de que fora através da mulher que o caos se instaurou no
mundo. Por meio dessa ideologia a mulher passou a ser temida.
O medo em relação à mulher partia do
pressuposto, do que ela produzia no homem, dos desejos da luxuria. A mulher era
considerada extremamente maliciosa, briguenta, falsa e faladeira, ou seja, era
comparada a características de pessoas malignas. O medo era tamanho que a
mulher era acusada por um pequeno, ou por algo que fosse entendido como, desvio
de bruxa, feiticeira, servidora dos preceitos satanistas.
Para concluir, podemos afirmar que na Idade
Média tudo que não fazia parte do mundo cristão provocava receio, por que se
não fosse cristão não era divino. A visão de mundo que eles tinham não permitia
que eles conhecessem varias verdade, mas sim apenas uma única verdade imutável,
que não podia ser questionada nem por meio de palavras e nem em pensamentos,
pois ambos eram vigiados, ora pelo homem, ora por Deus.
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