Texto: Introdutório: "Contando a História através dos quadrinhos"
Após décadas de rejeição por parte dos educadores, no final
dos anos de 1990, as histórias em quadrinhos começaram a conquistar seu espaço
nas salas de aula brasileiras. No entanto apesar dos avanços conseguidos ainda
é preciso adequar as aplicações possíveis deste produto cultural á necessidades
do processo de aprendizagem.
História
em quadrinhos que também pode ser conhecida como arte sequêncial, tem como
objetivo o entretenimento para diversas idades, e em certas tendências como
charges pode ser usada como críticas e piadas de algum fato.
Um dos
primeiros desafios colocados ao educador é conhecer a linguagem dos quadrinhos.
Nesse sentido, Ramo afirma: “Ler quadrinhos é ler sua linguagem, tanto em
aspecto verbal quanto visual”. É preciso, portanto identificar o tipo de
balões, (de fala, de pensamento etc.), ás metáforas visuais (lâmpada acessa sob
a cabeça quando o personagem tem uma ideia, estrelas indicando dor etc.), ou
onomatopéias (representações de sons como explosão, tapa etc.).
As
aplicações dos quadrinhos no processo de aprendizado não devem ser restrita ás
adaptações literárias. Por esse resultado de um processo artístico, os
quadrinhos levam a compreensão de técnicas e conceito estéticos da área da
Arte. Para Alexandre Barbosa: “Todos os principais conceitos das artes
plásticas estão embutidos nas páginas de uma história em quadrinhos”. Assim
para as aulas de História há muitas narrativas em quadrinhos que podem ser
utilizadas pelos professores.
Os quadrinhos também proporcionam à divulgação
científica e a abordagem de questões inerentes a ciência, que podem subsidiar
as aulas, um exemplo seria as bases da lógica são temas do livro em quadrinhos
LOGICOMIX, realizados por professores gregos.
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