domingo, 29 de novembro de 2015

Oficina - Apresentação de "Histórias de Vida" - Pagu.

Oficina com a "Histórias de Vida" de Pagu realizada  nodia  24/11/2015 - Turma 6º "F".

Em poucas linhas, um pouco sobre ‘Pagu’.


Patrícia Rehder Galvão, nasceu no dia 9 de junho de 1910 em São João da Boa Vista e morreu em 12 de dezembro de 1962, aos 52 anos devido ao câncer. Pagu foi a terceira de quatro irmãos, filhos de Thiers Galvão de França, advogado e jornalista, e de Adélia Rehder Galvão. O apelido ‘Pagu’ surgiu de um erro do poeta modernista Raul Bopp, ao dedicar a ela, em 1928, o poema "Coco de Pagu", vale salientar que antes de ser conhecida como Pagu, ‘Zazá’ era seu apelido no meio familiar.
Em 1925, com quinze anos, passou a colaborar no Brás Jornal, assinando Patsy. Em 1922 tornou-se a musa dos modernistas. Aos 18 anos, pouco depois de completar o curso na Escola Normal da Capital (São Paulo, 1928), ela integra-se ao movimento antropofágico, a qual detinha uma forte influência através de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Em 1930, ocorre um escândalo para a sociedade conservadora: Oswald separa-se de Tarsila e casa-se com Pagu, obtendo além desse ‘escândalo’, o nascimento de Rudá de Andrade, segundo filho de Oswald e primeiro de Pagu.
Pagu foi presa várias vezes, em uma dessas prisões ficou cinco anos na cadeia na época da ditadura de Getúlio Vargas. Em 1933 publicou o romance ‘‘Parque industrial’’, sob o pseudônimo de Mara Lobo. Em 1945, lançou novo romance, ‘‘A Famosa Revista’’, escrito em parceria com o seu último marido, Geraldo Ferraz.
 Uma mulher que causou repercussões na época em que vivia, assim como tornou-se o símbolo de mulher que buscava viver suas paixões sem se preocupar com as opiniões que a cercavam. Pagu era uma mulher como todas as outras, cuja característica mais forte foi a coragem de desejar: “Eu, como mulher que posso fazer diversas escolhas agora [...][1]’’.
Pagu era uma mulher de paixões intensas, espelhadas em tudo o que escrevia. Mulher esta, avançada para os padrões da época, dada a algumas particularidades concebidas, tais como: fumar na rua, usar blusas transparentes, cabelos curtos e eriçados e dizer palavrões. Tornou-se escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista, jornalista e militante política brasileira. Tal como nos diz Plínio Marcos[2], “[...] Pagu veio ao mundo para nos inquietar[3]”.

Referências:

HIGA, L. S. R.; O feminismo solitário na obra da jovem Pagu. In: 17o COLE - Congresso de Leitura do Brasil, 2009, Campinas. Anais do 17o COLE, 2009.

Sites consultados:



>http://www.pliniomarcos.com/dados/origens.htm< Acesso em 29 de Novembro de 2015.




[1]  Lúcia Maria Teixeira Furlani concede uma entrevista exclusiva ao Saraiva Conteúdo. Fonte: http://www.saraivaconteudo.com.br/Entrevistas/Post/10408< Acesso em 24 de Novembro de 2015. Para ver a entrevista por completo e ler a matéria, acesse o link acima.
Autora dos seguintes livros, obtendo Pagu como fonte de pesquisa: Pagu – Patrícia Galvão: livre na imaginação, no espaço e no tempo; Croquis de Pagu; e Viva Pagu – fotobiografia de Patrícia Galvão.
[2] Expressão usada para definir Pagu. Para saber sobre a história de Plínio Marcos, acesse:< http://www.pliniomarcos.com/dados/origens.htm>. Acesso em 29 de Novembro de 2015.
[3] A citação foi retirada do seguinte link: < http://www.saraivaconteudo.com.br/Entrevistas/Post/10408> Acesso em 24 de Novembro de 2015.




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