segunda-feira, 20 de julho de 2015

A LUA DA MINHA VIDA

Desde certa época, quando comecei a entender o mundo, reparei que a origem da humanidade foi algo nocivo para os animais e para a natureza. Por isso, sempre tive a vontade de criar um cachorro, tudo bem que poderia ser qualquer outro animal, mas na época os que eu mais vi sofrer foram os cachorros.
Meu desejo era ter uma fêmea, pois eram as que foram mais abandonadas. Chegou um pouco tarde, já tinha 15 anos, involuntária e intrometida. Ela invadiu minha casa à noite, em plena lua cheia. A sujeira escondia seus pêlos brancos. Mandaram-me deixar ela na rua, mas eu não consegui e fiquei com ela.
 Durante a noite, a dificuldade era imensa. Ela era pequena e não sabia ficar sozinha. Suja em um canto da sala, ela sempre tinha mania de sair e bagunçar toda a casa do vizinho. Ela melhorou quando construíram um muro no quintal da casa. Pelo menos, ela agora corre livremente pelo quintal.
Pensei que o nome dela poderia ser Lua, pois este satélite natural é tão lindo e pronto: duas coisas que eu admiro. Por isso, só cuida quem tem responsabilidade e ama, visto que não se deve abandonar os animais depois. Não te abandonaram, então não abandone também.



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