Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
E.E.E.F. M Professor Raul Córdula
Série: 9º ano do Ensino Fundamental II Turno: Tarde
Professor Supervisor (a): Ivanilda Matias
Bolsistas:
Francine Santos
Leonardo Lira
Rayssa Eutália
Sabrina Lopes
O PINTOR OTTO DIX
Otto Dix foi um pintor expressionista alemão que serviu
na Primeira Guerra Mundial. Nasceu no dia 02 de dezembro em 1891, em Gera na
Alemanha. Filho de Franz Dixe Louise Amann, seu pai trabalhava numa fundição de ferro e sua mãe
era costureira. Quando criança passava no atelier de seu primo, o paisagista
Fritz Amann, onde recebeu incentivo para pintar, começando por paisagens.
Estudou
nas academias de Dressen e Düsseldorf, também ensinou fundamental trabalhou
localmente até 1910 quando se tornou um estudante na Escola Dresden de Artes e
Ofícios. Para ajudar em sua educação, aceitou comissões e pintou retratos de
pessoas locais.
Otto
Dix, jovem promessa das artes alemãs, em 1914, aos 23 anos de idade
apresentou-se como voluntário para marchar para as trincheiras da Primeira
Guerra Mundial. Atuando como artilheiro e metralhador, viu horrores e mostrou em sua obra toda a desilusão e
repugnância ante os horrores, à depravação de uma sociedade decadente e com um
desequilíbrio emocional devastador. Ferido várias vezes, voltou
numa maca com ferimentos quase fatais. Seus colegas voltavam mutilados, feridos
ou loucos. Muita coisa ele esboçou a carvão lá mesmo nas trincheiras, mas foi
somente em 1924, seis anos depois da catástrofe, é que se sentiu maduro para
expor num livro uma série de gravuras sobre o que vira. De certo modo,
com aquelas tenebrosas imagens da guerra, ele tornou-se o Goya alemão.
As experiências da Guerra, que retratou em quadros
de grandes dimensões e com o estilo de um grande mestre, marcaram não só
essa sua visão de mundo, mas seu desejo de recompor na tela os fragmentos desse
mundo e a dimensão do poder destrutivo do homem. Em
1810 a 1815, ele produziu 82 estampas dos seus Los Desastres de La Guerra. Foi
inspirando-se nas gravuras de Goya, que Otto Dix decidiu seguir na mesma
estrada, ao retratar momentos da Guerra. Suas
obras manifestam a ansiedade do indivíduo e o seu papel na sociedade apresentam
uma precisão anatômica de muito realismo. No retrato de seus pais, as mãos
estendidas
em direção ao observados, revelam a dureza de uma vida marcada pelo trabalho,
enquanto os personagens estão tensos e orgulhosos.
Nos
primeiros anos da sua carreira, a pintura de Otto Dix, que se fortaleceu com a
filosofia de Nietzsche, apresentava uma aglomeração de estilos e de várias
influências do impressionismo e do expressionismo. Realizou experiências
futuristas, cubistas e dadaístas, mas afirmou-se, em 1923, como líder da Nova Objetividade, filha mais recente
do expressionismo alemão de antes da guerra. Uma aproximação entre o realismo
cruel e o cinismo cercava as figurações deles. Gostavam de opor o sofrimento e
a mutilação dos soldados e de classes com a vida dos burgueses.
Sua obra O Vendedor de Fósforos de 1920, é
uma descrição desumana da indiferença diante do sofrimento, representado os
transeuntes (quem está de passagem) ignorando um ex-soldado cego e paralítico que pede
esmola para sobreviver. As 50 gravuras retratando a Guerra, escritas por G.H.
Hamilton Pinturas e Esculturas na Europa,
1880-1940, como talvez as mais desagradáveis manifestações antibelicistas (alguém que se oponha às guerras) da arte moderna. Outros temas preferidos de Dix eram;
a morte, sexualidade, o sadomasoquismo, velhice e da criminalidade, retratavam,
de forma grotesca e chocante, os marginais, os excluídos da sociedade, as casas
de prostituição a prostituição.
Em 1927, foi nomeado professor da Academia de
Dresden e em 1931 para a Academia Prussiana.
Mas por ser antimilitarista, e por sua obra ter sido descrita
como degenerada, foi inseridos na classe de pintores que produziam uma
arte subversiva. O facto de Dix ter abordado assuntos tabus
nas suas pinturas, o que, no entender dos nazis, prejudicava gravemente o
sentimento moral do povo alemão, Dix
foi deposto de seus cargos acadêmicos em 1933. Em 1939 foi preso sob a acusação
de colaborar num plano para o assassinato de Hitler, mas logo foi solto. No ano
de 1945, voltou ao front na Segunda Guerra e foi feito prisioneiro pelos
franceses. Em sua fase de exílio no próprio país, abandonou a pintura política
e passou a pintar temas de misticismo religioso e paisagens que se assemelhavam
à arte clássica. Expressionista que retratou a guerra com um realismo brutal. Relatos
políticos e sociais. Portanto, um artista de grande valor, que morreu em 1969,
Sigen, Alemanha.
Referências:
http://taislc.blogspot.com.br/2013/06/otto-dix-1891-1969.html/, http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2006/02/22/000.htm,
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