PIBID-HISTÓRIA-UEPB-2015
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
ESCOLA: E.E.E.F.M. PROFESSOR RAUL CÓRDULA
COORDENADORA DE ÁREA: AURICÉLIA LOPES PEREIRA
PROFESSORA SUPERVISORA: IVANILDA MATIAS BEZERRA
BOLSISTA: FRANCINE ANDRESKA LIRA DOS SANTOS
TURMA: 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO: AULAS DE 45 MINUTOS
A Batalha do Atlântico
Ficou conhecida como Batalha do Atlântico a mais longa campanha da Segunda Guerra Mundial, ocorrida no Atlântico Norte onde a Alemanha Nazista e as forças aliadas (Estados Unidos e Reino Unido) se enfrentaram pela supremacia nos mares. Iniciada em 3 de setembro de 1939 e concluída em 7 de maio de 1945 com a vitória aliada, a Batalha do Atlântico resultou no naufrágio de 3500 navios cargueiros aliados, 175 navios de guerra aliados e 783 submarinos alemães.
No início da guerra, a marinha britânica ainda constituía uma potência naval a ser batida, sua superioridade era inquestionável. Assim, os alemães buscaram alternativas para vencer esta grande obstáculo, e apostaram suas fichas no submarino, os famosos U-boats, mais leves e rápidos, que atacavam furtivamente e em grupo, as grandes embarcações de guerra do inimigo. A estratégia alemã consistia em atacar à noite pela superfície, evitando assim a detecção por radares. Organizando-se em grupo, suas presas eram navios desacompanhados, sem qualquer escolta, ou em comboios mal organizados e dispersos.
Em fevereiro de 1942, submarinos alemães e italianos iniciaram o torpedeamento de embarcações brasileiras no oceano Atlântico após a ruptura das relações diplomáticas entre o Brasil e as Potências do Eixo. Durante os seus três anos de guerra, principalmente, mas não apenas no Atlântico Sul, sozinha e em conjunto com a marinha dos EUA, a marinha brasileira escoltou 3.167 navios em 614 comboios. O Brasil viu três de seus navios de guerra afundados e 486 homens mortos em ação. Já a marinha mercante brasileira registrou a perda de 972 pessoas, entre tripulantes e passageiros, que pereceram a bordo dos seus 32 navios atacados por submarinos inimigos.
Apenas em maio de 1943 os aliados conseguem reverter os inúmeros reveses experimentados até então. Entrava em cena o radar centimétrico, construído pelo cientista britânico John Sayers, de tamanho compacto e funcionando por ondas curtas, que combinado ao sonar (o equivalente do radar aos navios, que identifica movimentos em meio a um ambiente marítimo), permitiu aos aviadores aliados localizarem os submarinos alemães na superfície, à noite, com certo êxito e afundá-los utilizando cargas de profundidade. Ao mesmo tempo, os aliados desenvolveram a tática da "matilha" em resposta à alcateia alemã, que consistia na perseguição dos U-Boat por equipes de três contra-torpedeiros com armamento cada vez mais preciso.
Referências:
Batalha do Atlântico - 783 submarinos e 3500 navios de carga afundados. Disponível em: http://www.hardmob.com.br/estrategia-and-defesa/370746-batalha-do-atlantico-783-submarinos-3500-navios-de-carga-afundados.html. Acesso em: 5 de Agosto de 2015.
CARDOSO, Rui. Como os aliados ganharam a Batalha do Atlântico. Disponível em http://expresso.sapo.pt/como-os-aliados-ganharam-a-batalha-do-atlantico=f527109 Acesso em: 5 de Agosto de 2015.
GABRIEL, Luís. Lançamento do Documentário O Brasil na Batalha do Atlântico. Disponível em: http://www.sentandoapua.com.br/portal/artigos-mainmenu-47/378-lancamento-do-documentario-o-brasil-na-batalha-do-atlantico. Acesso em: 5 de Agosto de 2015.
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