CONHCENDO UM
POUCO DO EGITO ANTIGO
Entre todas as civilizações
antigas, o Egito destacou-se pela organização de um forte Estado que comandou
milhares de pessoas. Situada no nordeste da África, a civilização egípcia teve
seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio
Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse grande rio, os egípcios
organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um
grande número de pessoas.
O faraó para os egípcios era mais
do quer um rei era um ser divino, era um deus. Ele governava o Império, coordenava
construções de obras públicas, era o comandante militar e juiz supremo. Eles
construíram para si e suas famílias túmulos magníficos, como por exemplo, as
pirâmides de Quéops, Quefrén e Miquerinos, edificadas por faraós do antigo
Império. As pirâmides eram os túmulos dos faraós.
Além dos fatores de ordem
natural, devemos salientar que a presença de um Estado centralizado, comandado
pela figura do Faraó, teve relevante importância na organização de um grande
número de trabalhadores subordinados ao mando do governo. Funcionários eram
utilizados na demarcação de terras e cada camponês era obrigado a reservar
parte da produção para o Estado. Legumes, cevada, trigo, uva e papiro estavam
entre as culturas produzidas mais comuns neste território.
Os egípcios segundo a maioria dos
historiadores eram politeístas, acreditavam em vários deuses. Seus deuses eram
representados através da forma humana, a exemplo de Osíris, como forma animal
ou uma de mistura entre ambos (humano e animal), como Hórus, que tinha o corpo
de homem e cabeça de falcão. Entre vários deuses, Osíris era o mais popular,
considerado o deus dos mortos, pois além de crer na vida após a morte, os
egípcios acreditavam que toda pessoa, ao morrer, era julgada no tribunal de
Osíris.
A escrita surgiu no Egito por
volta de 3000 a.C. Para escrever, os egípcios usavam caracteres chamados de
Hieróglifos, a escrita hieroglífica era usada geralmente em textos oficiais e
sagrados, gravados em pedras. Foi o francês Champollion que consegui descobrir
o segredo das escritas egípcias. Para isso ele dedicou 11 anos de sua vida ao
estudo de um documento conhecido como pedra de Roseta.
A pedra de Roseta, um bloco de
basalto encontrados pelos soldados do general francês Napoleão Bonaparte, no
rio Nilo, em 1799, continha o mesmo texto em três escritas diferentes: em
grego, na escrita hieroglífica e na escrita demótica. Só em 1822, Champollion
conseguiu desvendar as escritas do Egito Antigo.
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