quinta-feira, 11 de setembro de 2014

CONHCENDO UM POUCO DO  EGITO ANTIGO
Entre todas as civilizações antigas, o Egito destacou-se pela organização de um forte Estado que comandou milhares de pessoas. Situada no nordeste da África, a civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse grande rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um grande número de pessoas.
O faraó para os egípcios era mais do quer um rei era um ser divino, era um deus. Ele governava o Império, coordenava construções de obras públicas, era o comandante militar e juiz supremo. Eles construíram para si e suas famílias túmulos magníficos, como por exemplo, as pirâmides de Quéops, Quefrén e Miquerinos, edificadas por faraós do antigo Império. As pirâmides eram os túmulos dos faraós.
Além dos fatores de ordem natural, devemos salientar que a presença de um Estado centralizado, comandado pela figura do Faraó, teve relevante importância na organização de um grande número de trabalhadores subordinados ao mando do governo. Funcionários eram utilizados na demarcação de terras e cada camponês era obrigado a reservar parte da produção para o Estado. Legumes, cevada, trigo, uva e papiro estavam entre as culturas produzidas mais comuns neste território.
Os egípcios segundo a maioria dos historiadores eram politeístas, acreditavam em vários deuses. Seus deuses eram representados através da forma humana, a exemplo de Osíris, como forma animal ou uma de mistura entre ambos (humano e animal), como Hórus, que tinha o corpo de homem e cabeça de falcão. Entre vários deuses, Osíris era o mais popular, considerado o deus dos mortos, pois além de crer na vida após a morte, os egípcios acreditavam que toda pessoa, ao morrer, era julgada no tribunal de Osíris.
A escrita surgiu no Egito por volta de 3000 a.C. Para escrever, os egípcios usavam caracteres chamados de Hieróglifos, a escrita hieroglífica era usada geralmente em textos oficiais e sagrados, gravados em pedras. Foi o francês Champollion que consegui descobrir o segredo das escritas egípcias. Para isso ele dedicou 11 anos de sua vida ao estudo de um documento conhecido como pedra de Roseta.
A pedra de Roseta, um bloco de basalto encontrados pelos soldados do general francês Napoleão Bonaparte, no rio Nilo, em 1799, continha o mesmo texto em três escritas diferentes: em grego, na escrita hieroglífica e na escrita demótica. Só em 1822, Champollion conseguiu desvendar as escritas do Egito Antigo.


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