quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Piteco e a pré-história nos quadrinhos.

As histórias em quadrinhos têm um grande potencial na esfera do entretenimento, da educação e do exercício da cidadania e ao longo do século XX tem sido um meio de comunicação bastante difundido e influente. Ao trabalharmos com os quadrinhos em sala possibilitamos a relação interdisciplinar e o desenvolvimento da capacidade de leitura de diferentes linguagens por parte de nossos alunos, tendo em vista que os quadrinhos são portadores de uma linguagem própria como os tipos de balões e diversas onomatopéias presentes nas tirinhas, que muitas vezes contribuem para que o quadrinho tenha uma característica cômica ou não, tenha um fundo de crítica social ou não.
Logo talvez um dos nossos maiores desafios no que diz respeito ao trabalho com os quadrinhos seja conhecer as peculiaridades de sua forma linguística. A história em quadrinhos, por seu caráter icônico, acrescenta informações visuais ao elemento verbal, aquilo que muitas vezes o texto literário não consegue revelar: o vestuário de uma época, mobiliário, a decoração das casas e o estilo arquitetônico de um período. Logo cabe ao professor ressaltar esses aspectos presentes em narrativas quadrinhísticas, enriquecendo o aspecto verbal com o visual.

Foi partindo de tais premissas que resolvemos trabalhar a pré-história através da analise do HQ de Maurício de Sousa, Piteco, ambientado na pré-história. Através da leitura em sala os alunos puderam questionar as visões da pré-história presente no quadrinho como, por exemplo, os dinossauros serem retratados junto com os humanos, o que se configura em anacronismo. Também foram discutidos os tipos de balões e uma serie de peculiaridades das histórias em quadrinhos, sendo um momento de desenvolvimento da capacidade de leitura crítica por parte dos alunos. Após as discussões os alunos também foram orientados a produzirem suas próprias tirinhas. A atividade foi realizada no dia 02/07/2014.

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