SOBRE OS FENÍCIOS
Os
Fenícios viviam em uma estreita faixa de terras situadas entre as montanhas do
atual Líbano e o Mar Mediterrâneo. Nas áreas férteis do seu território, cortado
por pequenos rios, os Fenícios criavam gado e plantavam trigo, videiras e oliveiras,
das quais obtinham seus azeites de oliva e suas azeitonas. Além de explorarem o
cedro, madeira nobre que usavam na construção de navios.
A
proximidade com o mar e o início das trocas agrícolas com os egípcios deu
condições para que o comércio marítimo destacasse-se como um dos mais fortes
setores da economia fenícia. Ao longo da faixa litorânea por eles ocupada
surgiram diversas cidades-estados, como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit.
A
astronomia foi um campo desenvolvido em função das técnicas de navegação
necessárias à prática comercial. Além disso, o alfabeto fonético deu origem às
línguas clássicas que assentaram as bases do alfabeto ocidental contemporâneo,
o alfabeto possuía 22 letras, todas elas consoantes. Os gregos acrescentaram a
elas as vogais. Assim o alfabeto fenício serviu de base para o grego, que deu
origem ao latino, no qual se baseia nosso alfabeto.
Destacavam-se
também como artesãos, confeccionando tecidos, joias, perfumes e artefatos em
pedras, marfim, metal e cerâmica, além de todas essas habilidades, foram
inventores do vidro transparente. Muito de suas obras de artesanatos como
estátuas de madeiras entre outros não resistiram à ação do tempo.
No
campo religioso, os fenícios incorporaram o predominante politeísmo das sociedades
antigas. Baal era o deus associado ao sol e às chuvas. Aliyan, seu filho, era a
divindade das fontes. Astarteia era uma deusa vinculada à riqueza e à
fecundidade. Durantes seus rituais, feitos ao ar livre, os fenícios costumavam
oferecer o sacrifício de animais e homens.
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