segunda-feira, 15 de setembro de 2014

TEXTO INTRODUTÓRIO: Budismo: entre a filosofia e a religião

PIBID-HISTÓRIA-UEPB-2014
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

ESCOLA: E.E.E.F.M. PROFESSOR RAUL CÓRDULA

PROFESSORA SUPERVISORA: IVANILDA
ALUNO PIBIDIANO: ALEX SILVA
TURMA: 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO: AULAS DE 50 MINUTOS

Texto Introdutório:
Budismo: entre a filosofia e a religião
            Um dos principais problemas ao situar o budismo no campo de análises das relações humanas é defini-lo, pois, ele assume uma ambivalência de valores concebidos entre duas principais vertentes de interpretação que o concebem como filosofia e outra como religião, contudo, estas opiniões diferenciadas possuem suas especificidades que partem de lugares de análise distintos.
            Quando o budismo é concebido como uma doutrina religiosa, ele se desprende notavelmente aos caminhos enveredados pela fonte de inspiração de seus adeptos, mas porque a religião budista se desprende de alguns ensinamentos específicos de Buda? Ora, o indivíduo a ser seguido, o príncipe Sidharta Gautama[1], ao materializar em ensinamentos os seus anseios acerca do sofrimento, no qual, este sentimento tem como sua fonte primordial o desejo, assim, o “espelho a ser seguido” projetou como o estado de mais puro êxtase que um ser pode chegar denominado de Nirvana.
            O nirvana aos moldes que Buda almeja se compreende como o estado máximo de desapego ao mundo material, concebido em termos bem específicos, que atacam o desejo pela riqueza, poder, fama,... entretanto, Buda almejava o estado de graça e plenitude na vida atual, o que de certa maneira não promovia a esperança de uma promessa maior com relação a uma vida pós-morte, o que assumia uma notória problemática, com relação a aceitação do budismo e sua “ploriferação” em meio ao âmbito social.
            Pode-se dizer que houve uma grande necessidade de uma reformulação de reformulação nas características do budismo, onde estas precederam  e propiciaram sua  institucionalização, mudanças estas que inclusive assumiram algumas características do hinduísmo, ou seja, o budismo como doutrina religiosa assumiu novas roupagens divergindo com seu possível homem a ser seguido: Buda. Contudo, quando o budismo é enxergado como uma filosofia ele se enquadra de maneira mais adequada aos ensinamentos de Buda.
            Assim o budismo pode ser visto de duas maneiras e “encarado” de duas maneiras em sua compreensão cada uma correspondendo a finalidade do lugar que esta corrente de pensamento almejava se inserir, ou foi inserida assumindo sua respectiva finalidade.




[1] Nome de Buda enquanto príncipe.

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