UNIVERSIDADE
ESTADUAL DA PARAÍBA
PROGRAMA
INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
ESCOLA: E.E.E.F.M. PROFESSOR RAUL CÓRDULA
COORDENADORA DE ÁREA: AURICÉLIA LOPES PEREIRA
PROFESSORA
SUPERVISORA: IVANILDA MATIAS BEZERRA
BOLSISTA
PIBIDIANO: ALEKS SILVA
TURMA:
7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO:
AULAS DE 45 MINUTOS
TEXTO INTRODUTÓRIO:
Enxergando
as semelhanças no outro:
O
islamismo e suas semelhanças com o cristianismo
O
que é o islamismo? Qual o motivo de tantos estranhamentos com relação á cultura
do outro? O que nos é passado, sobre
esta corrente religiosa? Com este texto tenho a intenção a intenção de
introduzir o leitor refletir acerca do lugar do outro e percebê-lo apenas como
diferentes, que por sinal possui muitas semelhanças com o cristianismo.
1.
O
precursor de uma nova Fé: Mohamed o “iluminado”
No ano de 570 d.c nasceu o grande profeta mensageiro
de Alá: Mohamed, filho de uma família mercante. Ele ficou órfão ainda quando
criança, aos, 6 anos de idade. Os caminhos de sua profissão como condutor de
caravanas o proporcionou a vários pontos diferentes do Oriente, e isto “lhe
propiciou um contato ainda maior com a religião cristã e judaica” (GAARDER,
2000, p. 119). A identidade do povo islâmico com sua fé apresenta uma forte
ligação com seu profeta fundador: Mohamed, que através de sua inspiração divina
instaurou uma nova concepção de fé no antigo Oriente próximo (hoje conhecido
como Oriente médio) semelhança notória com o cristianismo, onde: o filho de um
carpinteiro com novas propostas conseguiu adeptos e seguidores.
A vida de Mohamed foi bastante peculiar, aos 40 anos
já casado com uma mulher rica que investiu seus recursos para financiar a vida
religiosa. Como o passar do tempo Mohamed passou a ser percebido e determinado
como iluminado, pois, ele alega ter tido uma visão com o anjo Gabriel, assim como
a Virgem Maria, que lhe faz revelações, que se tornariam os alicerces de uma
nova religião chamada Islamismo (Islã= submissão). Mas de onde veio esta visão?
O mesmo mensageiro (Gabriel) para um deus e um povo diferente? Inclusive
denominado infiel pelos cristãos. Com premissas monoteístas, total obediência a
Deus (Alá) e que só existiu um mediador entre Ele e os homens (Mohamed) o
islamismo não foi visto com “bons olhos” por comerciantes e artesãos que viviam
das economias geradas pelo mercado politeísta. Logo começaram atentados contra
a vida de Mohamed.
Admirador do monoteísmo (a crença em um só deus)
Mohamed criticava uma das maiores fontes de renda de Meca: a peregrinação dos
idólatras, que adoravam as várias divindades dos templos locais. Ele passou a
pregar a crença num único deus, Alá, reuniu suas mensagens num livro sagrado
para os mulçumanos, o Corão. Perseguidos em Meca, o profeta e seus adeptos
fugiram para criar a primeira comunidade islâmica em Medina, um oásis próximo. Essa
migração forçada, conhecida como Hégira, marca o inicio do calendário
mulçumano. Aos poucos, este grande profeta atraiu cada vez mais seguidores até
ter força para derrotar os rivais que o expulsaram de Meca.
2.
A
guerra e seus dois pontos de vista
Em um episódio que passou ser conhecido como Jihad
(Guerra- Santa para os mulçumanos) Mohamed e seus seguidores se apoderam de
Meca. Entre 610 e 632 d.c Mohamed escreve o principal instrumento precursor da
fé islâmica: o sagrado Corão, que assume modos de comportamentos e de práticas
do seu povo “devoto”, verdade, o livro escrito pelo profeta com inspiração
divina assume o papel de livro de comportamentos dos seguidores da fé islâmica.
No mesmo ano da conclusão do livro, vem também sua morte (de acordo com o islã
ele subiu aos céus, conforme Jesus Cristo) e com isto a primeira segregação no
islamismo, duas correntes de pensamento religioso: os Xiitas e Sunitas.
Acusa-se muito os mulçumanos de matarem ou morrerem
em nome de sua fé, porém os cristãos, não só em um período morreram e mataram
por razões adversas, exemplos disso não faltam como no caso da inquisição dos
séculos XV-XVI onde se matou por uma simples acuação. Nas cruzadas pela terra
santa se matou e morreu por cerca de dois séculos por um motivo não só de fé,
mas sim, de razões eco econômicas e por disputas territoriais estrategistas.
3.
O
islamismo hoje do ponto de vista Ocidental.
No
dia 11 de Setembro de 2001 se “instaurou o terror no mundo ocidental” este pelo
ataque tido como “terrorista” determinando a queda do grande símbolo do
capitalismo: as duas torres gêmeas do grupo investidor The Word Trade Center vieram a baixo e com elas se elevou a fumaça,
esta poeira nada mais era que a nova “ameaça ao mundo” um grupo islâmico
chamado Al Queada. Mas será que foram os islâmicos que realmente atacaram as
torres gêmeas? E se atacaram será que os EUA foram somente vitimas? Devemos nos
lembrar de que a “rande cabeça” do ocidente é os Estados Unidos e que este país
foi o único país na história a usar a temida bomba atômica em suas cidades na
2ª Guerra Mundial (Hiroshima e Nagasaki) longe disto justificar a violência de
ambas as partes, pois, a violência não se justifica, porém, neste caso coubesse
a pergunta, quem é o vilão?
Neste pequeno texto, pode-se,
perceber constantes semelhanças entre o precursor da fé islâmica e os mesmos
símbolos dentre outros segmentos religiosos, o que leva diretamente a uma
pergunta: será o islamismo merecedor de seu estereótipo empregado atualmente?
ou será apenas um ódio embutido em nossa sociedade ao longo da história?
Referência
Bibliográfica
GAARDER,
Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O livro das religiões. Tradução Isa
Marac Lando. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
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